Histórico
A Associação dos Arquivistas da Bahia (AABA) é uma associação de direito privado, de caráter científico, técnico, profissional e cultural, sem fins lucrativos, criada por tempo indeterminado com sede e foro na cidade do Salvador.
A AABA surgiu em 20 de outubro de 2002, a partir da necessidade de integrar os profissionais em Arquivologia e de discutir os desafios desta importante profissão que muito tem contribuído com a preservação da memória arquivística da Bahia e do Brasil ao longo das últimas décadas.
História da organização de arquivistas na Bahia em torno de uma associação não é um fato novo. A Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) possuía núcleos em diversas localidades, entre elas, o Estado da Bahia. Posteriormente à extinção deste sistema, cria-se a Associação dos Arquivistas da Bahia (AABA) . Nos três primeiros anos da entidade (2002 a 2005), esta foi presidida por Luciene Salies e teve também como vice-presidente, Sônia Margarida Nunes.
Algumas importantes atividades foram realizadas na antiga gestão, como por exemplo, o curso em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) sobre Conceitos e Procedimentos Básicos de Arquivamento e a homenagem em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) aos profissionais arquivistas pela passagem do seu dia em 2003.
Após um tempo praticamente inativa, a AABA recebeu o contato de bacharéis e estudantes do curso arquivologia que desejavam que a associação cumprisse seu papel de defesa da classe arquivística. Esse grupo criou os meios necessários para que houvesse uma eleição, que contou com duas chapas concorrendo.
No biênio de 2005/2007, a diretoria foi composta por Pablo Soledade – Presidente, Aloísio Oliveira – Vice-Presidente, Arnou Gois – Secretário e Tassila Ramos – Tesoureira, na gestão: Nossa Arquivologia, nossa AABA.
A associação, com a nova diretoria, conseguiu se articular, ampliar o número de associados de 78 para 225, realizar eventos, projetos, possibilitando assim a compra de equipamentos de informática, materiais de escritório, freezer, aparelho telefônico e fax, criação de endereço eletrônico, locação de imóvel adequado, entre outras coisas. O fato é que no tocante a estrutura, a AABA está pronta para receber seus associados e ampliar este quadro, realizar mais cursos, projetos, eventos, dentre outras iniciativas que contribuam com as finalidades e objetivos estatutários da entidade.
Ao final de 2007, o estatuto da AABA passou por uma revisão. Entre as alterações, estavam a inclusão de novos cargos na composição da diretoria e a substituição da nomenclatura de outros.
Integrantes da chapa do biênio 2005/2007 formaram outra gestão – Compromisso com a Arquivologia – que esteve a frente da associação em 2007/2009: Pablo Soledade – Presidente, Tassila Ramos – Vice-Presidente, Célia Marise Araújo – Secretária, Arnou Gois – Diretor Administrativo e Financeiro, Adriana Silva – Diretora de Comunicação, Aloísio Oliveira – Diretor de Projetos e Gillian Queiroga – Diretor de Políticas Públicas Arquivísticas.
No final de 2009, uma chapa com novos nomes foi eleita para o biênio 2010/2011: Ricardo Sodré Andrade – Presidente, Jorge Vieira da Cruz – Vice-Presidente, Ubiratan Jeremias dos Santos Junior – Secretário Geral, Adelmária Ione dos Santos – Diretoria Administrativo-Financeiro, Louise Anunciação Fonseca de Oliveira – Diretoria de Comunicação, Rosane Vieira Sobreira – Diretoria de Projetos e Gillian Leandro de Queiroga Lima – Diretoria de Políticas Públicas Arquivísticas.
No biênio 2012/2013, a direção da AABA foi assumida por: José Claudio de Carvalho Rodrigues – Presidente, Ricardo Sodré Andrade – Vice-Presidente, Fernanda Marcele Santana Lage Linhares – Secretaria Geral, Lorena Pereira Macambira – Diretora Adm. Financeiro, Louise Anunciação Fonsêca de Oliveira – Diretora de Comunicação, Adriana Pacheco dos Santos – Diretora de Projetos, Rafael Botelho Dória – Diretor de Políticas Arquivísticas e Suplentes: Nanci Moreira dos Santos, Djalma Vieira da Silva e Larissa de Souza Pereira dos Santos. Este grupo foi responsável pela realização do V Congresso Nacional de Arquivologia no período de 01 a 05 de outubro de 2012.
Nos anos de 2014 e 2015/2016, a diretoria da Associação foi constituída pelos associados: Herbet Menezes Dorea Filho – Presidente, Marcos Vinicius Santos Barbosa – Vice-Presidente, Débora Mônica Cardoso Monteiro – Secretaria Geral, Ubiratan Jeremias dos Santos Junior – Diretor Administrativo/Financeiro, Antonio Jorge de Souza Lima – Diretor de Comunicação, Isabel Maria Almeida dos Santos – Diretora de Projetos, Djalma Vieira da Silva – Diretor de Políticas Arquivísticas, e Suplentes: Cecília Machado Lessa, Nilzete de Jesus Silva Rocha e Thyana de Jesus Ribeiro.
Os membros dessa diretoria foram responsáveis pela realização do Planejamento Participativo da AABA dando início a uma gestão agregadora e transparente, realizou o Pronunciamento da AABA na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador, qual apresentou ao corpo presente de legisladores sobre a importância do profissional arquivista para a sociedade, bem como questionamentos quanto à implementação de políticas arquivísticas na administração pública municipal. Além disso, formou parceria com a Fundação Pedro Calmon e o Arquivo Público do Estado da Bahia, a qual em conjunto conseguiu lançar a Cartilha Arquivo & Sociedade elaborada pela AABA, que serve como fonte de informação sobre a área para a sociedade. Realizou, também, a I Jornada Arquivística da AABA onde buscou, agregada a teoria a prática, uma reflexão sobre o profissional arquivista e suas responsabilidades.
Promoveu a Plenária da AABA para ouvir a classe buscando atender as suas demandas e, por fim, apoiou diversos eventos acadêmicos e da pesquisa, entre outras ações visando melhorias para os profissionais e fortalecimento da Arquivologia na Bahia.
A Gestão Novos Contextos (2019-2021) — formada pelos diretores Leide Mota (Presidente), Ivana Severino (Vice-presidente), Luís Neto (Secretário Geral), Leandro Coutinho (Diretor Administrativo-Financeiro), Ismaelly Batista (Diretora de Comunicação), Thiago Brandão (Diretor de Projetos), Carla Fernandes (Diretora de Políticas Arquivísticas), e os suplentes Ivone Santos e Miguel Bispo — buscou, ao longo de seu mandato, além de tentar resolver parte dos problemas internos/burocráticos da AABA, muitos dos quais por nós já resolvidos, dar visibilidade ao profissional arquivista junto à sociedade baiana, bem como contribuir para a formação continuada da comunidade.
Iniciamos um diálogo com as Prefeituras e Câmaras Municipais do estado, através do envio do documento intitulado “Por que contratar um arquivista”, com o objetivo de sensibilizar os gestores das referidas instituições acerca da importância do profissional arquivista para a gestão pública municipal, bem como demonstrar a importância do respeito à legislação vigente no tocante a gestão documental.
Também realizamos, entre outras ações, compreendendo a complexidade da conjuntura pandêmica, bem como a necessidade do respeito às medidas de isolamento e distanciamento social, atividades de formação no ambiente virtual — a exemplo das rodas de conversa e do debate intitulado “Historiadores e Arquivistas: um diálogo possível”.
Apesar do curto tempo de gestão e de toda adversidade pandêmica, avaliamos que o trabalho foi, na medida do possível, bem feito. Esperamos que a próxima Diretoria dê sequência ao que de bom nós fizemos e, ao mesmo tempo, corrija nossos erros. Que a próxima gestão seja maior e mais orgânica que a nossa. Vida longa e próspera à AABA.
A história da AABA está apenas começando. Ainda há muito para se realizar e, por isso, a necessidade de manter a mobilização e contínuo aperfeiçoamento visando contribuir com a consolidação da Arquivologia na Bahia.